3 mentiras tradicionalistas que enganam os católicos


1 - "São Paulo VI reconheceu o erro do Concílio Vaticano II ao afirmar que a fumaça de Satanás entrou na Igreja devido ao Concílio."

    Comentando essas palavras de Paulo VI ( fumaça de Satanás na igreja), o Cardeal Virgílio Noé, aos 86 anos, que foi Mestre de Cerimônias Litúrgicas do Pontificado de Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II, Arcipreste Emérito da Basílica de São Pedro e ex- vigário do Papa para a cidade do Vaticano, disse:

"O Papa Montini, por Satanás, queria indicar todos aqueles Padres ou Bispos e Cardeais que não rendem culto ao Senhor, celebrando mal a Santa Missa por causa de uma errônea interpretação e aplicação do Concilio Vaticano II. Ele falou da fumaça de Satanás porque sustentava que aqueles prelados que faziam da Santa Missa uma palha seca em nome da criatividade, na verdade estavam possuídos da vanglória e do orgulho do Maligno. Portanto, o fumo de Satanás não era outra coisa além da mentalidade que queria distorcer os cânones tradicionais e litúrgicos da cerimônia Eucarística."(Citado em História da Igreja-- Idade Moderna e Contemporânea, Prof. Felipe Aquino. Pág. 422-23)

A fumaça de Satanás é a desobediência dos católicos à Igreja.

2 - "Bento XVI reconheceu que a FSSPX sempre esteve certa ao retirar as excomunhões dos 4 bispos sagrados por Dom Lefebvre."

    A retirada da excomunhão dos bispos sagrados por Lefebvre (Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson e Alfonso de Galarreta) não é um pedido de desculpas, nem um atestado de culpa por parte da Igreja e nem uma declaração de legitimidade para o ministério da FSSPX. A remissão da pena foi um movimento misericordioso de Bento XVI para que a FSSPX voltasse à comunhão com a Igreja Católica.

"A remissão da excomunhão tem em vista a mesma finalidade que pretende a punição: convidar uma vez mais os quatro Bispos ao regresso. " (Bento XVI, Carta aos bispos)

Até hoje a FSSPX permanece fora da comunhão católica e por isso seu ministério é ilegítimo.

"O facto de a Fraternidade São Pio X não possuir uma posição canónica na Igreja não se baseia, ao fim e ao cabo, em razões disciplinares mas doutrinais. Enquanto a Fraternidade não tiver uma posição canónica na Igreja, também os seus ministros não exercem ministérios legítimos na Igreja.

...enquanto as questões relativas à doutrina não forem esclarecidas, a Fraternidade não possui qualquer estado canónico na Igreja, e os seus ministros – embora tenham sido libertos da punição eclesiástica – não exercem de modo legítimo qualquer ministério na Igreja." (Bento XVI, Carta aos bispos)

3 - "A. Bugnini quis retirar os elementos católicos do novo missal de Paulo VI para não desagradar protestantes."

Desejo eliminar cada pedra que pudesse se tornar ainda que só uma sombra de possibilidade de obstáculo ou de desagrado aos irmãos separados

    A frase de Bugnini é retirada de contexto pelos tradicionalistas e falsamente atribuída ao novo missal. Na verdade, ele estava falando da reforma das orações solenes da sexta-feira santa de 1965 e não do novo missal. Especificamente se refere a uma modificação da oração sétima que possuía as palavras “heréticos” e “cismáticos”, (mudadas para irmãos que creem em Cristo) e, provavelmente, expressões que diziam que os irmãos separados eram “almas seduzidas pelos artifícios do demônio” (o que foi omitido). Vários teólogos conservadores falam que se deve evitar o uso das palavras fortes referidas e preferir uma expressão mais benevolente de irmãos separados para não feri-los. Não está falando em diminuir ou retirar elementos teologia católica da Santa Missa de sacrifício propiciatório ou presença real.

Clique aqui para ver detalhadamente sobre o caso.

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