O que NÃO é a Liberdade Religiosa do Concílio Vaticano II, segundo a Relação Oficial com "nihil obstat" da Comissão Teológica do Concílio?
"Quando se defende a liberdade religiosa,
- não se diz que ao homem compete considerar o problema religioso a seu livre alvedrio e sem admitir nenhuma obrigação moral, nem se afirma que ele decida a seu bel-prazer se deve ou não deve abraçar uma religião (indiferentismo religioso);
- nem se afirma que a consciência humana é livre no sentido de que seria como que sem lei, isto é, desligada de toda a obrigação para com Deus (laicismo);
- nem se diz que o falso se deve ter em igual direito que o verdadeiro, como se não houvesse nenhuma norma objetiva de verdade (relativismo doutrinal);
- nem tampouco se admite que de certo modo o homem tem um quase direito de se comprazer tranquilamente na incerteza (pessimismo diletantístico)
Se alguém obstinadamente quisesse atribuir à expressão "liberdade religiosa" algum dos mencionados sentidos, daria ao nosso texto um sentido que nem as palavras nem a nossa intenção comportam..."
Quem assumir e ensinar uma interpretação distinta, caluniará contra o próprio Sagrado Magistério Eclesiástico
"Em segundo lugar, trata-se de liberdade religiosa e não de liberdade de religião: isso quer dizer que não é afirmado, absolutamente que cada um é livre de escolher ou de praticar qualquer religião, menos ainda que todas as religiões são iguais e que não há mais verdade revelada em Jesus Cristo. Nenhum relativismo desse gênero está presente na declaração conciliar [ Dignitatis Humanae]: aliás teria sido paradoxal, para dizer o mínimo, que homens tendo sacrificado tudo em nome de sua fé no Cristo afirmassem não estar certos da veracidade dessa fé! Muito pelo contrário, o concílio declara, sem delongas — e com uma convicção que gostaríamos de ter encontrado em muitos dos escritores pós- conciliares – que « essa única verdadeira religião (…) subsiste na Igreja Católica e Apostólica a quem o Senhor Jesus confiou a missão de difundi-la" » (Le Concile Vatican II et le droit, Joël-Benoît d’Onorio, Pág. 668.)
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Fonte: https://www.instagram.com/p/Crim53_g6vX/?img_index=1
https://conciliovaticanoii.com.br/em-segundo-lugar-trata-se-de-liberdade-religiosa/
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