"O que fazer diante dos ortodoxos?", perguntou o pontífice a padres, seminaristas e representantes católicos georgianos. "Permaneçam abertos, sejam amigos", aconselhou o papa no segundo dia da viagem ao Cáucaso. "Nunca se deve fazer proselitismo com os ortodoxos. São nossos irmãos e irmãs, não posso condená-los", disse, antes pedir aos católicos que sejam "amigos, caminhem juntos".
Para a Igreja Católica há uma clara distinção entre evangelização e proselitismo.
Originalmente o termo «proselitismo» nasce em âmbito hebraico, onde «prosélito» indicava aquele que, proveniente dos «gentios», passava a fazer parte do «povo eleito». Assim também no âmbito cristão, o termo proselitismo foi, muitas vezes, usado como sinónimo da actividade missionária. Recentemente, o termo tomou uma conotação negativa como publicidade para a própria religião com meios e motivos contrários ao espírito do Evangelho e que não salvaguardam a liberdade e a dignidade da pessoa. Em tal sentido, o termo «proselitismo» é compreendido no contexto do movimento ecuménico: cf. The Joint Working Group between the Catholic Church and the World Council of Churches, “The Challenge of Proselytism and the Calling to Common Witness” (1995). (NOTA DOUTRINAL SOBRE ALGUNS ASPECTOS DA EVANGELIZAÇÃO, CDF)
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https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20071203_nota-evangelizzazione_po.html
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/10/papa-francisco-pede-aos-catolicos-da-georgia-abertura-aos-ortodoxos.html
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